[Comentário transcrito da Rádio CBN*]
"Aprecio suas dicas", escreve uma ouvinte, "mas sinto falta de mensagens mais voltadas para a busca do nosso 'eu interior'".
Muito bem. Quando nós olhamos para o céu e vemos uma estrela brilhando, é difícil acreditar que ela não existe mais. Milhares, milhões desses pontinhos de luz que enxergamos à noite são apenas isso: um facho de luz que só agora está chegando à Terra.
As estrelas que emitiram essa luz já se apagaram, muitas delas deixaram de brilhar quando a vida humana nem havia aparecido na Terra.
Nada no universo viaja mais rápido que a luz. Mas o universo é tão vasto que um raio de luz pode levar bilhões de anos para chegar de um ponto a outro.
Um dia, a luz que está deixando a Terra neste exato momento irá chegar a algum outro planeta. Se nesse planeta houver algum tipo de vida inteligente, esse ser enxergará a luz que veio da Terra sem jamais imaginar que aqui, um dia, existiu vida - porque, naquele momento, a Terra já não existirá mais. Nosso sol terá se apagado e nosso planeta será apenas mais uma esfera estéril vagando pela escuridão do universo.
A Terra não emite luz. Apenas reflete a luz que vem do sol como se fosse um pequeno espelho no céu. Por isso, a luz da Terra que viaja pelo universo terá sempre uma parcela da luz de cada um de nós. Enquanto essa luz continuar em sua jornada pelo espaço, ela carregará um pouquinho do que nós fomos um dia. De todas as coisas que podemos sonhar em deixar para a posteridade, nada será mais duradouro que a nossa luz que continuará a existir por toda a eternidade.
Mas nem todos os refletores terrestres devolvem a luz com a mesma intensidade. A madeira reflete pouco. As águas, muito. As superfícies claras refletem mais do que as escuras. Mas a nossa pele, as nossas unhas e os nossos olhos são bons refletores.
Por isso a dica de hoje é: para que a sua luz brilhe mais que a luz dos seus colegas, vista roupa branca. Cuide das unhas e da pele. E tanto pensando na eternidade quanto no momento presente do seu emprego aqui na Terra: mantenha sempre os olhos bem abertos.
Max Gehringer, para a CBN
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