"'Tornará a dar o quadruplicado' (2Sm 12:6) foi a sentença dada por Davi a si mesmo sem o saber[!], ouvindo a parábola do profeta Natã; e de conformidade com sua própria sentença deveria ele ser julgado. Quatro de seus filhos deveriam cair, e a perda de cada um deles seria o resultado do pecado do pai"
[Patriarcas e Profetas, Capítulo 72 - A Rebelião de Absalão, p. 538, Ellen G. White].
Explicando a história: Davi engravidou a mulher de um tal Urias. Para ocultar o caso, o rei matou-o e casou com a viúva. Em seguida um profeta, Natã, contou a Davi a história de um homem rico que tomou uma ovelha de um pobre, sem justo motivo. Davi, na hora disse que o rico deveria restituir o pobre em quatro vezes.
Como punição, Deus deu a ele o castigo que ele mesmo pronunciou: pelo fato de ter roubado "a ovelha" de um homem, Deus tomou dele quatro vezes mais, que foram quatro filhos mortos por culpa direta ou indireta do pai: o bebê que estava sendo esperado da viúva de Urias, Amnon, Absalão e Adonias. Os três últimos sofreram a frágil educação dada pelo pai, que nunca contrariava os filhos e pouco os restringia (veja I Reis 1:6).
Amnon praticou incesto e estupro contra uma meia-irmã, assim Absalão (irmão da vítima) o matou. Já Absalão e Adonias se rebelaram contra a vontade do pai, querendo o reino - que fora destinado a Salomão, e foram mortos nesse contexto.
Assim, "a execução da sentença sobre o filho de Davi [Adonias, por último] completou o quádruplo juízo que testificou da aversão de Deus ao pecado do pai [Idem, Capítulo 73 - Os últimos anos de Davi, p. 555].
Esse curioso detalhe, da causa e efeito, passa despercebido aos leitores desatentos.
[A história está muitíssimo resumida - 'pulei' detalhes importantíssimos, que estão em 2 Samuel 11 e 12]
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